quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sobreviventes ao ataque de 11 de Setembro

Sobreviventes do 11/9 ainda tentam retomar a vida

O aperto de mão de Lauren Manning é forte, quase biônico. Talvez você pense que seja porque ela jogou tênis e golfe por várias décadas. Mas seu aperto teve que ser dolorosamente reaprendido e reforçado com incontáveis pinos de titânio.

Em um dia quente de verão, ela usava atraentes sandálias de salto alto, calças brancas e uma blusa azul de manga longa, deixando expostos apenas seus pés e mãos. Boa parte de sua pele guarda diversas cicatrizes. "São as minhas tatuagens," ela disse com um sorriso triste, como se fossem uma lembrança permanente de uma juventude despreocupada. Só que no seu caso, salientou, elas não podem ser apagadas "com laser".
Em 11 de setembro de 2001, Manning - recém-casada, mãe de um menino de 10 meses e no auge de sua carreira em Wall Street - foi atingida por uma bola de fogo quando passava pelo saguão do World Trade Center.
Num dia em que os hospitais da cidade de Nova York aguardavam em vão uma avalanche de vítimas que, em sua maioria, acabaram morrendo no momento do desmoronamento das Torres Gêmeas ou perdidas no holocausto de cinzas, Manning estava entre os poucos, em geral esquecidos, que se feriram gravemente, mas sobreviveram.
Diante das 3.000 mortes, foi fácil deixar de prestar atenção na relativa minoria da qual fazia parte Manning, que sofreu queimaduras em 80% de seu corpo, passou semanas à beira da morte e meses internada no hospital New York-Presbyterian.
Embora o pior ataque terrorista aos EUA já esteja se apagando de muitas memórias às vésperas de seu sétimo aniversário de luto, para essas vítimas, ele continua sendo uma realidade rotineira, estando gravado na sua aparência, sua constante dor e na consciência de que são profundamente sortudas e inexoravelmente desgraçadas.
Manning, 47 anos, cuja história veio a público sob forma de um best-seller baseado em e-mails que seu marido Greg enviava à família e amigos, agora retorna a uma vida mais parecida com sua antiga. Mas ainda existem muitas coisas que ela não consegue fazer.
vio  pado
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Ataques de 11 de setembro de 2001

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, chamados também de atentados de 11 de setembro de 2001, foram uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros.[1][2] Os sequestradores intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham reencaminhado para Washington, D.C. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
O total de mortos nos ataques foi de 2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores.[3] A esmagadora maioria das vítimas era civil, incluindo cidadãos de mais de 70 países.[4] Além disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.[5]
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da Al-Qaeda (ver: Guerra do Afeganistão). Os Estados Unidos também aprovaram o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também reforçaram a sua legislação anti-terrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas bolsas de valores estadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower Manhattan, Nova Iorque.

Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, a 7 World Trade Center. A torre 1 World Trade Center está em construção no local e, com 541 metros de altura após sua conclusão, em 2013, se tornará um dos edifícios mais altos da América do Norte. Mais três torres foram inicialmente previstas para serem construídas entre 2007 e 2012 no local das antigas Torres Gêmeas. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção é esperada para estar concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.[6]

Índice

 

 

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Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, chamados também de atentados de 11 de setembro de 2001, foram uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros.[1][2] Os sequestradores intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham reencaminhado para Washington, D.C. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
O total de mortos nos ataques foi de 2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores.[3] A esmagadora maioria das vítimas era civil, incluindo cidadãos de mais de 70 países.[4] Além disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.[5]
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da Al-Qaeda (ver: Guerra do Afeganistão). Os Estados Unidos também aprovaram o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também reforçaram a sua legislação anti-terrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas bolsas de valores estadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower Manhattan, Nova Iorque.
Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, a 7 World Trade Center. A torre 1 World Trade Center está em construção no local e, com 541 metros de altura após sua conclusão, em 2013, se tornará um dos edifícios mais altos da América do Norte. Mais três torres foram inicialmente previstas para serem construídas entre 2007 e 2012 no local das antigas Torres Gêmeas. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção é esperada para estar concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.[6]